segunda-feira, 2 de março de 2015

Coluna Lauro Jardim



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sábado, 28 de fevereiro de 2015
8:49 \ Economia

Apropriação indébita

Pezão: ampliando a base
Pezão: a vida não está fácil para ninguém, muito menos para ele
Desde dezembro, o Rio de Janeiro e Alagoas não repassam aos bancos o dinheiro que recolhem na folha de pagamento dos servidores que tomam empréstimos consignados.
Luiz Fernando Pezão e Renan Filho entesouraram até agora 450 milhões de reais e 50 milhões de reais, respectivamente.
Por Lauro Jardim

O Globo 03/03/2015


Estado retém parcelas pagas de empresários Apesar de desconto em folha, recursos só
são repassados a bancos após um mês

Ao tentar pôr em prática um plano de contingenciamento do orçamento, o governo do estado tem sofrido para honrar os compromissos com seus credores. De acordo com a Secretaria estadual de Fazenda, desde dezembro do ano passado o Rio vem atrasando, em 30 dias, o repasse aos bancos de parcelas
pagas de empréstimos consignados concedidos a servidores. Essas parcelas são descontadas diretamente na folha salarial. No entanto, em vez de repassar o dinheiro retido imediatamente aos bancos, o estado tem feito isso apenas no mês seguinte.
Segundo a secretaria, no período de dezembro a fevereiro, esse valor chegou a R$ 120 milhões. O órgão não informou se continuará fazendo o repasse com atraso, mas, perguntado sobre o problema, o governador Luiz Fernando Pezão afirmou que tudo será regularizado até o fim deste mês.
— Está tudo dentro do prazo, conforme foi combinado com os
pagas de empréstimos
credores. Tivemos uma série de dificuldade nos repasses que vêm para o estado. Até o final deste mês, quero colocar todas as finanças em dia — disse Pezão.
O Bradesco preferiu não comentar o assunto, assim como a Caixa Econômica Federal. Já Banco do Brasil, Itaú e Santander informaram que não podem passar informações sobre clientes.
Pezão também falou sobre o corte no orçamento que atingiu as secretarias. Segundo ele, o planejamento, feito no fim do ano passado, tem sido cumprido à risca:
— Na última sexta-feira, fizemos uma reunião com todos os secretários e presidentes de empresas, e quase todos cumpriram sua meta. Está todo mundo se esforçando. A gente sabe que o momento é difícil, mas tenho certeza de que haverá boas notícias.
Alketa Peci, professora de administração pública da FGV, afirma que enxugar custos é a única alternativa para enfrentar momentos de recursos escassos. Mas ressalta:
— Os estados viveram uma época de muita euforia econômica e isso provocou aumentos nos gastos. O governador do Rio ordenou economizar onde é possível, mas essas medidas vão funcionar apenas no curto prazo. Não podemos esperar a arrecadação cair para enxugar os gastos.

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