segunda-feira, 9 de fevereiro de 2015

Notícias



Extra (RJ)
Divergência por 30 dias (Servidor)

DJALMA OLIVEIRA

 Um dos motivos da saída de Sérgio Ruy Barbosa da Secretaria estadual de Fazenda teria sido, segundo uma fonte do governo, o pedido do governador Luiz Fernando Pezão para dar aos órgãos mais 30 dias para cortar a GEE (gratificação de comissionados). Ele insistiu na redução imediata. Não houve acordo.



09/02/2015
 

O Dia (RJ)
Novo secretário da Fazenda aberto ao diálogo (Servidor - Aurélio Gimenez (interino))

FUNCIONALISMO ESTADUAL
NOVO SECRETARIO DA FAZENDA ABERTO AO DIALOGO
¦ Conversa e negociação. Esses serão os métodos adotados pelo secretário estadual da Fazenda, Júlio Bueno, para enfrentar a forte queda nas receitas deste ano e para discutir com o funcionalismo público as reivindicações da categoria. Ex-secretário de Desenvolvimento Econômico, Bueno substitui Sérgio Ruy Barbosa, que pediu exoneração do cargo na última quinta-feira.
Conhecido por 'Sérgio Ruim', devido à forma inflexível com que controlava os gastos do governo, o ex-titular da pasta não era muito bem visto pelos servidores estaduais. Já Bueno admite também não ser tão 'bonzinho' quando se refere às despesas públicas. "Serei Bueno, mas nem tanto", afirma, destacando "que não se pode avançar nas políticas públicas sem ter as finanças públicas em ordem", diz.
"Vou conversar com todo mundo que me procurar, principalmente os servidores. Conheço muito bem e tenho admiração por Claudia Uchoa [secretária de Planejamento]. Vamos fazer uma boa dobradinha", adianta.
O novo titular da pasta contou à coluna, na sexta-feira, que manterá todas as determinações acordadas entre o ex-secretário e o governador Luiz Fernando Pezão. Afirmou que ainda está analisando os números das receitas e despesas do estado, mas que o corte determinado de, no mínimo, 20% no custeio da máquina pública está em vigor.
460MIL
Total de servidores do Estado do Rio, entre ativos, inativos e pensionistas.
R$2,4 BI
Quantia que o Estado do Rio deixou de arrecadarem ICMS no ano passado.

"Este é um ano difícil tanto para o estado quanto para o país. Mas estou confiante de que a situação irá melhorar. Se a receita cair drasticamente, novas medidas terão que ser adotadas", explica.
Em 2014, o governo perdeu R$ 2,4 bilhões em arrecadação de ICMS (Imposto sobre Circulação de Mercadorias) e estima uma queda de R$ 2,6 bilhões em royalties do petróleo para este ano. Uma das ações para equilibrar as contas públicas é recuperar a dívida ativa, que chega a R$ 60 bilhões, podendo suprimir os incentivos tributários de empresas que não honram os compromissos com o estado. Entre elas está a Petrobras, que deve R$ 1,6 bilhão.
"Vou conversar com o novo presidente. Não é nosso desejo nem interesse retaliar a Petrobras. Mas precisamos defender os interesses do estado", afirma Júlio Bueno.
IMPOSTO
ALTA DESCARTADA
¦ Júlio Bueno descartou o aumento de impostos no Rio de Janeiro como forma de elevar a arrecadação do estado. Segundo o novo secretário da Fazenda, a carga tributária brasileira já é muita elevada. De acordo com Bueno, o objetivo será tentar aumentar a atividade produtiva e tentar manter o chamado grau de investimento, concedido por agências internacionais.
MEDIDAS
AUMENTAR RECEITA
¦ Entre as ações previstas por Júlio Bueno para evitar novos cortes nas despesas, ele quer melhorar a receita estadual, implementando uma fiscalização mais efetiva, além de modernizar a máquina arrecadatória. 0 secretário também quer implementar o uso da nota fiscal eletrônica e fazer campanhas junto ao consumidor para que este exija o cupom fiscal.



O Globo
Dança das cadeiras (Ancelmo Gois)

Depois de oito anos no cargo, Júlio Bueno deixa a Secretaria de Desenvolvimento e assume a Secretaria de Fazenda de Pezão.
No seu lugar, ficará Marco Antônio Caputi, ex-engenheiro da Petrobras.

08/02/2015
 

O Dia (RJ)
Raspa do Tacho (Informe do Dia)

FERNANDO MOLICA

RASPA DO TACHO
Para reforçar as contas do Rioprevidência e garantir o pagamento de aposentados e pensionistas, o governo estadual foi buscar R$ 450 milhões de uma espécie de volume morto do Banerj. O dinheiro estava na chamada 'Conta B', criada para garantir pagamentos de dívidas, principalmente trabalhistas, do antigo Banco do Estado do Rio de Janeiro. O deputado estadual Luiz Paulo da Rocha (PSDB) descobriu que, no dia 18 de dezembro, o então ministro da Fazenda, Guido Mantega, autorizou o saque dos recursos.

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